SCB sofre, mas está nos quartos-de-final da Taça

O Sporting Clube de Braga precisou do prolongamento e de jogar com 10 unidades para marcar o golo que garantiu a passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal. Pablo, que entrou na segunda parte foi o autor do golo, aos 96.
Antes disso, aos 88 minutos, Raúl Silva foi expulso por acumulação de amarelos.
A partida ficou também mracada por uma grande penalidade desperdiçada por Dyego Sousa, momentos antes do lance da expulsão.
No prolongamento, mesmo com menos uma unidade, os bracarenses foram mais eficazes. Para isso, muito contribuiu o entendimento entre dois jogadores que tinham começado o jogo no banco de suplentes. João Novais marcou o canto e Pablo elevou-se para fazer o 1-0 dos minhotos.
Até ao apito final , o Vitória teve oportunidades para marcar, mas a clarividência, como ilustra o lance de Jhonder Cádiz (105+1), não foi a desejada, razão pela qual o Braga segurou a vantagem tangencial e apurou-se para a fase seguinte da competição.
Depois do encontro, Abel Ferreira deixou elogios à sua equipa e admitiu que a expulsão de raul silva aos 88 minutos quando o jogo estava empatado e se adivinhava um pronlongamento, não o assustou.
“Muito honestamente, e abreviando, parece-me que ganhou a melhor equipa. Quem mais quis, quem foi mais audaz. Poderia ter tirado no prolongamento um dos avançados que tinha e deixei-os lá dentro. Era uma mensagem de confiança para os jogadores, desde que cada um cumprisse defensivamente. Na minha opinião, foi uma vitória justa da melhor equipa”.
Lito Vidigal discordou em absoluto. Aliás, o treinador, mesmo sem ser expulso, acabou por abandonar o banco, em protesto contra os minutos finais da partida no prolongamento.
«Tenho a certeza que fomos melhores: fomos superiores ao Sp. Braga, criámos mais situações e a nossa qualidade de jogo foi elevada. [Risos] Utilizámos jogo, exterior, jogo interior, criámos situações de finalização. Fomos muito mais intensos, não cometemos tantas faltas e faltou-nos o resultado, concretizar três ou quatro oportunidades das oito ou nove que tivemos”.
“Acabei por me vir embora do banco: não fui expulso. Eu é que senti que não se ia jogar mais. Ficava ali a fazer o quê? Um jogo com oito substituições, expulsões…. O Marafona, que é um excelente guarda-redes, de forma sábia perdeu tempo o tempo todo. Mesmo assim só jogámos mais cinco minutos do tempo de compensação. E desses cinco minutos já não houve mais jogo porque o Marafona, de forma sábia, esteve o tempo todo no chão.
De vez em quando, um homem cansa-se e fala. Se fosse o Vitória a fazer, era antijogo. Assim, os outros são sábios”.
Com SIC
