Sete Fontes. Miguel Bandeira confiante nas negociações

O vereador do Urbanismo na Câmara Municipal de Braga (CMB), Miguel Bandeira, está confiante nas negociações com os proprietários dos terrenos do complexo eco-monumental das Sete Fontes. A equipa de urbanistas liderada por Jorge Carvalho, que há um ano trabalha no projecto de enquadramento urbanístico para o ecoparque, já apresentou os primeiros resultados aos proprietários e autarcas das freguesias de S. Victor, Gualtar e Adaúfe.


Na reunião da próxima segunda-feira, o executivo irá apreciar os referenciais estratégicos do percurso e validações estratégicas bem como as opções técnicas a assumir para a viabilização e execução do parque eco-monumental das Sete Fontes.


Em declarações à RUM, o vereador Miguel Bandeira relembra a complexidade do trabalho, mas faz uma avaliação positiva das mais recentes reuniões com proprietários e autarcas. “Eram reuniões de alguma expectativa, devo dizer que a minha impressão pessoal é de que as reuniões correram muito bem, com grande elevação, grande civismo, mas evidentemente grandes expectativas de ambas as partes, aguardando pelos contactos subsequentes que continuarão a ocorrer, e que vão aferir depois aquilo que são os projectos e desígnios de cada um relativamente a este processo”, esclareceu.

“É imprevisível saber o montante de investimento” 

Há pouco mais de um ano, quando o urbanista Jorge Carvalho foi apresentado publicamente, o responsável estimou um investimento do município, só para os primeiros dois anos de trabalho, de sete milhões de euros. Nesta altura, o vereador do Urbanismo, Miguel Bandeira, reconhece que é “imprevisível saber o montante de investimento”, uma vez que se trata de “uma operação de planeamento onde os direitos de construir poderão compensar os outros locais onde não se pode construir”. Por isso, o vereador do Urbanismo afirma que “nesta fase de negociações é um pouco imprevisível saber exactamente qual é o montante do investimento”. Miguel Bandeira realça, ainda assim a convicção de que é possível “chegar a resultados satisfatórios para todas as partes envolvidas”.

“Não há um metro quadrado de terreno público”, lembra Miguel Bandeira

Miguel Bandeira sublinha que o Parque Ecomonumental das Sete Fontes “é um desígnio de todos os bracarenses”, mas reconhece a complexidade do processo, uma vez que “não há um metro quadrado de terreno público nas Sete Fontes”. O processo visa “acautelar o interesse público e a defesa do Monumento nacional”, tendo em vista a disponibilização de um ecoparque “e uma grande área que representa uma relação antecedente da entrada do ninho da montanha dentro da cidade”. Um espaço que “tem que ser acautelada para as futuras gerações”, sustentou.

Áudio:

Declarações  de Miguel Bandeira

Elsa Moura
Elsa Moura

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