Sónia Fertuzinhos “preparada e disponível” para funções governativas
Sónia Fertuzinhos admite estar “preparada” e “disponível” para assumir uma pasta no futuro Governo, caso o PS seja o vencedor das eleições legislativas de 6 de Outubro. A cabeça-de-lista do PS pelo círculo eleitoral de Braga esteve hoje na RUM no âmbito do acto eleitoral agendado para o próximo mês.
A socialista é deputada na Assembleia da República há sete legislaturas consecutivas. Aos microfones da Universitária, a candidata referiu que “qualquer pessoa que anda nestas lides tem que estar preparada para tudo” e que por isso está “preparada”. “O que acontecer, acontecerá. O que me move nesta campanha e em todo o meu percurso é trabalhar por aquilo em que acredito e servir onde considerarem que posso servir melhor”, respondeu.
Em 2015 o PS elegeu sete deputados pelo distrito de Braga. A candidata acredita que neste acto eleitoral o PS pode vir a alcançar “um dos melhores resultados de sempre no distrito de Braga”, reconhecendo a forte possibilidade de eleger mais deputados.
A elaboração da lista do PS no distrito de Braga foi polémica, com vários militantes a manifestarem desacordo com a decisão da comissão nacional que empurrou alguns nomes como Pedro Sousa, no caso da concelhia de Braga. Sónia Fertuzinhos admite que “fazer listas não é fácil para nenhum partido e cria sempre desconfortos”, mas salienta que no contacto recente com as estruturas do partido no distrito, viu que o PS “está mobilizado para fazer uma boa campanha”. A candidata deu nota da “atitude extremamente positiva”daqueles que perceberam que acima do individual está o colectivo”. Sobre o nome de Maria Begonha na lista pelo distrito, ela que é secretária geral da JS e que não é natural de Braga, Fertuzinhos referiu que é preciso “mobilizar mais os jovens para votar”, até porque se trata de um eleitorado central nas propostas do PS para a próxima legislatura.
Sónia Fertuzinhos referiu também que o PS não está obcecado com uma maioria absoluta, mas sublinhou “que quanto mais forte tiver, mais fácil será consolidar as políticas dos últimos quatro anos”.
