Teatro Jordão: CMG aponta Janeiro para início da obra

A requalificação do Teatro Jordão e Garagem Avenida poderá arrancar já em Janeiro. A obra, com base de licitação de cerca de 12 milhões de euros, tem por objectivo instalar no local o Conservatório de Música de Guimarães e a Escola de Música e Artes Performativas e Visuais da Universidade do Minho. O anúncio foi feito pelo autarca Domingos Bragança em Assembleia Municipal, esta terça-feira.

“Com a verba comunitária aprovada, vamos entrar em obra no início deste ano, se não houver nenhuma formalidade legal que o possa impedir”, anunciou, explicando que, “em áreas de concurso público pode haver qualquer interposição de recurso, mas é só isso, já que, da parte da Câmara de Guimarães, está tudo pronto para avançarmos para a obra”, garantiu.

Domingos Bragança explicou que  esta é uma obra “de grande importância, do ponto de vista da produção cultural”. Quanto ao atraso no avanço da obra, o autarca explicou que só com apoio comunitário é possível fazer uma obra de cerca de 12 milhões de euros. “O equilíbrio financeiro das contas municipais deve-se a isso: a prudência em avançar com as obras depois de ter participação comunitária, para que possamos ter investimento para a coesão territorial e para investir nas freguesias. Caso contrário, não teríamos dinheiro para nada como outros municípios não têm”, frisou.

O anúncio foi feito depois da crítica apontada pelo deputado do CDS, Paulo Peixoto. “A “rúbrica” da requalificação está aberta desde 2014, abriu em 2015 e em 2016. Vamos ver se vai abrir em 2018”, criticou.

Assembleia aprova Plano e Orçamento para 2018

O Teatro Jordão e Garagem Avenida é um dos projectos previstos no Plano de Actividades e Orçamento para o próximo ano da autarquia. O orçamento de 109,3 milhões de euros, mais quatro milhões do que em 2017, foi aprovado em Assembleia Municipal, pela maioria socialista, com os votos contra do PSD, CDS-PP, CDU, Bloco de Esquerda e MPT.

A oposição afirma que o um orçamento tem “grandes falhas”, nomeadamente nas áreas da juventude, da criação de investimento ou dos transportes e mobilidade. Na resposta, Ricardo Costa, vereador do PS com a pasta do Desenvolvimento Económico, sublinha que o orçamento apresentado tem “rigor”, é “responsável” e tem uma “visão de futuro”.