Tempos turbulentos. IE já perdeu “um terço dos alunos”

Repensar a oferta formativa do Instituto de Educação da Universidade do Minho (IEUM) e criar uma nova licenciatura são os principais objectivos do novo presidente, Leandro Almeida. Esta é a segunda vez que o professor catedrático toma as rédeas do futuro do IE. Pela frente tem como meta aumentar a captação de estudantes. De acordo com o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, em menos de uma década o instituto já “perdeu um terço dos estudantes”. 

Leandro Almeida explica que neste momento existem alguns cursos que “não estão a captar tantos alunos” como a direcção gostaria. O que faz com que neste momento exista “uma descrepância entre os alunos que chegam ao instituto e o número de docentes disponíveis”. Para fazer face a esta problemática o novo presidente adianta que irá fazer uma “revisão da oferta formativa” que irá obrigar a “repensar cursos e mestrados”, para além de estar a ser estudada a criação de uma nova licenciatura. 

Recorde-se que na semana passada a RUM adiantou que em cima da mesa estaria uma licenciatura em Gerontologia Educativa. Leandro Almeida explica que surgiram “dificuldades” pois não existe a tradição deste curso no universo universitário. Outras das possibilidades passa por, em conjunto com outras escolas da UMinho, ter projectos partilhados de novas formações. 

Rui Vieira de Castro declarou, na sua intervenção, que o Instituto de Educação continua a ter um espaço relevante para se afirmar seja “no plano da educação inicial, seja no campo da investigação ou da interacção com a sociedade”. O responsável máximo da academia minhota não poupou em elogios ao novo presidente que descreveu sendo uma pessoa com uma vasta experiência e currículo científico. “É uma pessoa que de facto preenche todas as condições para uma tarefa que ele mesmo reconheceu não ser fácil”, referiu o reitor.


Ensino à distância pode ser o futuro no IE.


O Instituto de Educação pretende acompanhar, a tendência na academia minhota, do e-learning. Leandro Almeida sublinha que o projecto tem de ser “mais desenvolvido”, porém pode ter futuro uma vez que o IE soma uma grande quantidade de alunos oriundos do Brasil e CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). “Podemos fazer com esses estudantes alguns cursos de especialização organizados na lógica do ensino à distância”, afirma Leandro Almeida. 


Opinião partilhada pelo reitor que assegura que o instituto conta com recursos humanos qualificados na área do ensino à distância. Rui Vieira de Castro realça que este pode ser uma caminho feito lado a lado com outras escolas e institutos da academia minhota. 

Dar nota que os dois centros de investigação do Instituto de Educação estão a ser avaliados no que toca à sua produção científica. Em declarações aos jornalistas o reitor confessou que espera que as classificações actuais, de muito bom e bom, subam uma vez que estas têm uma importância acrescida pelo facto da formação doutoral estar muito dependente da existência de centros de investigação com a classificação de muito bom. 

Áudio:

As apostas do novo presidente do Instituto de Educação da UMinho, Leandro Almeida, para o próximo triénio.

Vanessa Batista
Vanessa Batista

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