Tiroteio na Holanda faz três mortos

A polícia holandesa conseguiu identificar um dos suspeitos do tiroteio que matou três pessoas e deixou várias feridas dentro do elétrico, na Praça 24 de Outubro em Utrecht, na Holanda. Trata-se de Gokman Tanis, um cidadão turco, de 37 anos.

Inicialmente, as autoridades avançaram que o atentado tinha feito uma vítima mortal. Entretanto, o Presidente da Câmara avançou que existem três mortos confirmados.

Segundo a agência de notícias EFE, testemunhos recolhidos pelas autoridades indicaram que um homem sacou de uma arma e começou a disparar de forma aleatória contra as pessoas e posteriormente colocou-se em fuga.

Alguns testemunhos referiram que há mais de uma pessoa envolvida no tiroteio, mas a polícia só confirmou um atacante. Um dos suspeitos estará em fuga num renault clio vermelho.

A polícia de Utrecht avançou que a estação do eléctrico fora do centro da cidade foi evacuada pelos serviços de emergência. Um dos suspeitos continua em fuga e as autoridades deram ordem às escolas para fecharem as portas.

As autoridades policiais de Utrecht disseram que helicópteros do serviço médico foram enviados para o local e estão a apelar ao público para que fique longe e permita que os socorristas façam o seu trabalho, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).

Entretanto, as autoridades avançaram que pode haver um motivo terrorista por trás do ataque.

O primeiro-ministro, Mark Rutte, diz estar “profundamente preocupado” com o incidente.

O Governo holandês elevou o nível de ameaça terrorista para elevado. A segurança está mais apertada nos aeroportos e nos principais edifícios do país, bem como nas mesquitas.

“Não se sabe muito bem o que se está a passar”

Nuno Barbosa é português e vive em Utrecht há cinco anos, bem perto do local onde decorreu o tiroteio, esta manhã.

“Moro no sítio onde o atentado ocorreu, a cerca de cinco minutos a pé”, conta à TSF, apesar de já estar a trabalhar na altura em que se deu o ataque.

Nuno revela que a zona em causa é “bastante popular” e conhecida por ser “mais habitada por pessoas de menos recursos”.

Há alguns helicópteros, muitas ambulâncias, zonas cortadas, incluindo as instalações universitárias que também ficam do outro lado da cidade, recorda, assegurando que “não se sabe muito bem o que se está a passar”.

“O nível de risco está em nível cinco, o máximo, recomendam às pessoas ficarem em casa, há mais polícias nas estações, algumas vias de transportes públicos foram cortadas e em Amesterdão e Roterdão estão mais reforçados de policiamento”, frisou

TSF

Redação
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