Escola de Engenharia quer ter uma identidade própria
Há 28 anos que faz parte da Universidade do Minho. Pedro Arezes é doutorado em Engenharia de Produção e Sistemas pela academia minhota e, esta quarta-feira, firmou um novo compromisso com a unidade que o viu crescer, o de ser presidente da escola nos próximos três anos.
Uma das grandes prioridades da nova equipa passa por criar uma marca identitária própria da Escola de Engenharia (EEUM). Pedro Arezes esclarece que esta ambição “não significa uma separação da casa mãe, a UMinho”, mas sim uma necessidade de afirmar a escola a nível nacional e internacional.
Juntamente com a equipa que o acompanha, o presidente realizou um projecto que visa “elevar o prestígio da escola de engenharia”. Essas prioridades passam por, em primeiro lugar, “dar passos significativos no âmbito da internacionalização”, promover um maior contacto com o exterior e, também, aumentar a interacção multidisciplinar entre os departamentos da escola. Por último, o presidente realça a necessidade de identificar áreas emergentes da engenharia para assim criar ofertas de ensino e trabalhar sobre as mesmas. O presidente dá o exemplo da mobilidade autónoma ou da engenharia aeroespacial como áreas do futuro.
Escola de Engenharia quer mestrados leccionados em inglês
Para que a Escola de Engenharia se consolide como uma escola atractiva a nível internacional, o presidente defende a implementação de aulas leccionadas em inglês no segundo ciclo. Prática que até ao momento era limitada aos 26 doutoramentos da EEUM. A partir desta quarta-feira, todos os documentos partilhados no site da escola serão disponibilizados em dois formatos: português e inglês.
Iniciativa que o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro congratula uma vez que segue as linhas orientadoras da instituição de ensino superior minhota de sedimentar a sua presença internacional.
