Três incubadoras de empresas unem-se na “Set. Up Guimarães”

Três incubadoras de empresas uniram-se para formar o “Set. Up Guimarães”. O projecto, apresentado esta quarta-feira pela autarquia vimaranense, conjuga a LabPac (da área criativa), o TecPark (da área tecnológica) e o PevFactory (da área industrial). O objectivo é promover um “ambiente favorável” ao empreendedorismo e com condições competitivas.

Ricardo Costa, vereador com a pasta do desenvolvimento económico, explicou que “um dos problemas do empreendedorismo são as empresas que morrem na fase de incubação”. Assim, objectivo é “articular iniciativas, com o município a dar condições aos incubados”. “Se conseguimos comunicar as incubadoras com o município, mais facilmente conseguimos sucesso”, avançou.


Duas das três incubadoras já estão a funcionar. A LabPac está instalada na Plataforma da Artes e da Criatividade, o TecPark localiza-se no Avepark, nas Taipas. A PevFactory, dedicada à indústria, irá nascer em Selho de S. Jorge, Pevidém, com 5.000 metros quadrados. “A negociação para o edifício está praticamente fechada. Tem um «draft» e «layout» criado. É um espaço que quer ir além do período de incubação embrionário. Pretendemos atrair os nossos empresários, que já estão maduros, e queiram fazer um projecto diferente”, referiu.


“Guimarães Marca” quer apoios de 200 milhões de euros

A autarquia vimaranense vai pedir ao Governo apoios na ordem dos 200 milhões de euros para o projecto “Guimarães Marca”. À margem da apresentação da “Set.Up Guimaraes”, o vereador Ricardo Costa adiantou que a Câmara já reuniu com elementos do Governo nesse sentido. 


O responsável frisou que as empresas sediadas em Guimarães tiveram um impacto positivo na economia do país e empregam cerca de cinco mil pessoas. “Queremos dizer ao governo que Guimarães tem um saldo de balança positivo. No ano passado era de cerca de 700 milhões de euros, ou seja, não contribui para o défice comercial que o país tem, de cerca de 11 mil milhões de euros por ano. Queremos que estas empresas continuem a gerar um impacto positivo para o país”, avançou.


Criação de patentes, investigação, capacidade produtiva, economia digital, inovação, indústria 4.0,  reconversão de recursos humanos, dos que estão desempregados e alguns que estão dentro da empresas e precisam de “updates”. São estes alguns dos objectivos.

O vereador defende que se deve “optimizar” os recursos humanos da região para as necessidades das empresas, com um programa de formação para engenheiros. “As empresas precisam de engenheiros têxteis e químicos, mas o Instituo de Emprego tem engenheiros de outras áreas que o mercado não absorve. Temos que criar uma forma de reconverter e valorizar estes recursos humanos, já que a espinha dorsal é a mesma”, defendeu.


Áudio:

Ricardo Costa explica o que se pretende:

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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