Um ano depois do incêndio em Braga, o que mudou?

Faz hoje um ano que a concelho de Braga foi atingido pelo maior incêndio de que há memória. No total arderam, nessa noite, cerca de 800 hectares de floresta.
Um ano depois, o vice-presidente da Câmara Municipal de Braga e vereador responsável pelo pelouro da Protecção Civil, Firmino Marques admite que as medidas cautelares até 15 de Outubro deste ano, como foi o caso do posicionamento de meios aéreos, demonstram que “mais vale prevenir do que remediar”. A obrigatoriedade da limpeza dos terrenos e da floresta, assim como a própria legislação posterior aos grandes incêndios trouxeram “responsabilidades às pessoas e instituições”, que passaram ainda a “acto de cidadania e protecção do ambiente e das pessoas”. “Sentiu-se maior empenho por parte da população”, notou aquele responsável.
Este ano, a Câmara Municipal de Braga reforçou alguns meios da Protecção Civil, entre eles “o aumento de um posto de vigilância num ponto estratégico do concelho”, complementando com o já existente sob a supervisão da GNR em Santa Marta da Falperra. Tudo isto para uma resposta “musculada, mais rápida e com mais meios”, explicou Firmino Marques.
O vice-presidente do município de Braga critica, ainda assim, algumas medidas implementadas pelo Estado. “Algumas medidas são de implementação difícil. O Estado tentou, de uma forma muito simplista, passar a responsabilidade para os municípios quando os proprietários não cumprem com os seus deveres. É uma questão que merece ser revista, aumentando em cadência e número de pessoas aqueles vigiam a floresta”, defendeu.
Áudio:
Firmino Marques em declarações à RUM
