UMinho desafiada a acabar com plástico descartável nos bares

Uma investigadora do Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho decidiu desafiar a instituição de Ensino Superior a reduzir ou até mesmo acabar com a utilização de plástico descartável nos bares. Depois de assistir, num dos bares da instituição em Gualtar, à substituição de copos de vidro por copos de plástico, a investigadora decidiu avançar para uma acção que visa sensibilizar a academia para as preocupações ambientais, onde o plástico se apresenta como um dos problemas centrais.
Num país em que são consumidas anualmente cerca de 721 milhões de garrafas de plástico,259 milhões de copos de café, 1 milhar de milhões de palhinhas e 40 milhões de embalagens de fast food , é preciso colocar um travão e consciencializar a sociedade e as instituições. A petição online contava ao início da tarde com mais de 350 assinaturas.
“A ideia surgiu-me numa visita a um dos bares da UMinho em que reparei que eles tinham começado a colocar copos de plástico para as pessoas se servirem de água, quando antigamente eram copos de vidro”, começou por explicar Paula Jorge. “Quer dizer, a tendência hoje em dia é tentarmos acabar com o plástico e eles estão a introduzir um novo tipo de plástico descartável. Achei muito estranho e surgiu a ideia de criar esta petição”, acrescentou a investigadora em declarações à RUM.
A investigadora sublinha os gastos e a poluição da produção de plásticos e considera que a petição pode “mostrar à universidade que as pessoas estão atentas”.
367 pessoas já assinaram a petição lançada pela investigadora da Universidade do Minho que espera que a instituição vá “minimizar ao máximo e no espaço de um ano ter outros produtos disponíveis para os utilizadores dos bares”.
Áudio:
Investigadora Pós-Doc no Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho falou com a RUM sobre esta petição
