UMinho. Escola de Psicologia quase duplica recursos humanos

A celebrar 9 anos, a Escola de Psicologia da Universidade do Minho (EPsi) irá contratar pelo menos 14 novos investigadores doutorandos, terá que reorganizar a sua oferta educativa e está a liderar a candidatura para a criação de um Laboratório Colaborativo à Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). São estes os principais desafios que a mais nova das 11 unidades orgânicas de ensino e investigação da UMinho enfrenta.


Em dia de aniversário, o presidente da Escola, Paulo Machado, explicou à RUM que a contratação de novos doutorandos é “um desafio em termos físicos”. “Podemos ser vistos como vítimas do nosso sucesso. Este sucesso faz com que, por exemplo, durante os próximos meses, sejam contratados 14 novos doutorandos. Temos de conquistar à Universidade algum espaço, onde possamos desenvolver actividades e projectos”, explicou.


Além dos 14 novos concursos que serão abertos, entrará mais “um número semelhante de investigadores, que resulta de projectos já aprovados pela Fundação para a Ciencia e Tecnologia”, explicou o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro. Paulo Machado acredita que esta é “uma boa notícia para a escola” que, desta forma, quase duplica os recursos humanos. Actualmente, na EPsi trabalham 29 docentes e seis investigadores.

São 14 concursos que irão abrir ainda neste ano civil, acrescentou Rui Vieira de Castro “Vai dar todo um outro suporte a actividade de investigação da Escola de Psicologia”, referiu.


Psicologia da UMinho lidera Laboratório Colaborativo 

A Escola de Psicologia está ainda a liderar a criação de um Laboratório Colaborativo, com actividade focada nas crianças em risco. O reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, está confiante na aprovação do Laboratório por parte da FCT. “Está em avaliação neste momento. Tenho uma convicção muito forte que, dada a qualidade da candidatura e o facto de termos envolvido um vasto número de instituições de Ensino Superior, empresas e Fundações, temos todas as condições para que seja um projecto vencedor. Além disso, este é um tema com grande relevância social e politica”, assegurou.


Oferta educativa da EPsi será alterada

Alterações legislativas irão também obrigar a rever a oferta educativa, admitiu o presidente da Escola, Paulo Machado. “Eventualmente, os mestrados integrados em psicologia poderão não continuar”, começou por avançar.


Desta forma,  haverá uma reorganização da oferta educativa.  “Não há sinais claros do impacto que isto pode ter no financiamento da universidade. O estado financia as Licenciaturas e os Mestrados Integrados e não os Mestrados. Há outras profissões que exigem 5 anos de formação, como é o caso da psicologia”, explicou.


Este é um tema que “preocupa a direcção”. “Temos que perceber o que vai acontecer, porque a resposta que vamos dar será diferente”, admitiu.


Áudio:

Presidente da Escola, Paulo Machado e reitor da Universidade o Minho, Rui Vieira de Castro, falam sobre a contratação de investigadores

Mafalda Oliveira
Mafalda Oliveira

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