UMinho transforma-se em bosque fantástico para 600 crianças

Mais de 600 crianças do quarto ano de escolaridade de cerca de 30 escolas do Município de Valongo vão deslocar-se até ao campus de Gualtar, da Universidade do Minho, para participar na “Aventura no Bosque-sem-fim”. Durante todo o dia a academia minhota veste-se de fantasia para dinamizar o projecto da Escola de Psicologia, “Aprender a Aprender”.
A coordenadora do projecto explica que durante as actividades as crianças serão acompanhadas por três psicologas que vão avaliar as melhorias na aprendizagem através das várias iniciativas lúdicas no bosque.
Armanda Pereira adianta que se trata de um “projecto de investigação acção” que visa responder às necessidades específicas da comunidade. Isto através da conjugação dos ensinamentos do livro infantil “Sarilho do Amarelo” da autoria do professora da UMinho, Pedro Rosário.
“Antecipação de consequências, planificação, controlo de impulsividade” são algumas das competências que de forma subentendida a obra estimula nas crianças, uma forma de fazer com que os mais pequenos comecem a tomar pequenas decisões sozinhos no dia-a-dia, “quer seja no seu percurso escolar como no seu percurso de vida de forma geral”.
Programa previsto para esta quarta-feira.
O programa tem início às 10h30, no Pavilhão Desportivo do campus de Gualtar em Braga, com as intervenções do presidente do Município de Valongo, José Manuel Ribeiro, do reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do presidente da Escola de Psicologia da UMinho (EPsi), e do coordenador do projecto, Pedro Rosário, que é também professor da EPsi, autor do referido livro e deve surgir mais tarde de barba e bengala, como a personagem Tio Jarbinhas. Seguem-se coreografias e momentos de convívio.
Após o almoço, os mais novos vão para a área verde junto da EPsi, transformada no “Bosque-sem-fim” do livro, para participarem num peddy-paper com seis missões. Por exemplo, vão abordar a reciclagem no “perigo do rio dos soluços”, visitar o “ninho da águia sorridente”, usar uma bola de râguebi na “revolta das galinhas” e andar de olhos vendados ou de sacos de serapilheira. As provas testam a mente e o físico, havendo no final prémios para os vencedores e a construção de uma fita colectiva gigante.
Áudio:
Armanda Pereira, coordenadora do projecto “Aprender a Aprender”, a dar nota de como vai decorrer a iniciativa dinamizada pela Escola de Psicologia.
