Un. Fregu. Maximinos lança projecto para turismo inclusivo

A união de freguesias de Maximinos, Sé e Cividade apresentou hoje o projecto “Go More”, que tem como objectivo apoiar os turistas que sejam portadores de deficiência auditiva, visual e motora.


Na base do projecto está a criação de um dispositivo similar a um smartphone chamado “Swip”, que insere conteúdos, em formato escrito e áudio, de vários pontos de interesse em Braga, como a Igreja dos Congregados, o Santuário do Bom Jesus ou o Arco da Porta Nova. Com o equipamento, o turista portador de deficiência pode percorrer os locais e ficar a conhecer a história dos mesmos. A informação está disponível nos idiomas português, inglês e castelhano.

O projecto foi desenvolvido pela união de freguesias em parceria com a Associação de Ocupação Constante (ADOC) e a empresa PixelMuries, ambas sediadas em Braga. Segundo o presidente da união de freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, o projecto custou perto de 200 mil euros e surgiu de uma candidatura a um programa do Turismo de Portugal, que financiou o “Go More” entre 85 a 90% do valor.  

Luís Pedroso assinalou que a iniciativa surge da vontade de pensar um turismo mais inclusivo em Braga. O autarca enalteceu o pioneirismo do projecto e demonstrou o desejo em aumentar as áreas em que o dispositivo “Swip” actua, nomeadamente nos TUB.

O vereador do Turismo Altino Bessa esteve presente na apresentação do projecto e frisou o carácter inclusivo da iniciativa, referindo que se o desenvolvimento de “Go More” tivesse sido feito há mais tempo, o concelho de Braga teria vencido o galardão de melhor destino europeu. 

“Se [o projecto] tivesse sido lançado antes, provavelmente seríamos o primeiro destino europeu. É um projecto que se direcciona a todos, é verdadeiramente inclusivo. É um projecto de atracção turística, não só para os residentes mas também para aqueles que nos visitam”, esclareceu o vereador do Turismo.

Pedro Miguel Santos, da empresa PixelMuries, responsável pelo desenvolvimento do dispositivo “Swip”, explicou que o equipamento permite ao utilizador “passear pela cidade, que vai contando a sua história no exterior ou interior de edifícios”. O responsável da empresa adiantou que o “Swip” é independente do uso da internet, do telemóvel ou do GPS. Pedro Miguel Santos lançou ainda a possibilidade de a tecnologia poder vir a ser utilizada noutros casos, como em redes de transporte urbanas – em que o dispositivo alerta quando o autocarro chega- ou na integração em semáforos.

Áudio:

Projecto “Go More” foi desenvolvido a pensar no turismo de inclusão

Pedro Magalhães
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