20 anos depois, a certeza de uma alternativa à EN14

Em Maio de 2017, o Primeiro-ministro, António Costa garantia o nascimento de uma alternativa à EN 14, que fizesse a travessia dos concelhos de Vila Nova de Famalicão, Trofa e Maia. Volvidos dois meses, o presidente da Câmara de Famalicão fez a rubrica que anseia desde que assumiu a chefia do município. O local escolhido para a formalização do acordo foi empresa Continental, a quarta maior exportadora do país, onde o executivo de Paulo Cunha se fez acompanhar de Pedro Marques, Ministro do Planeamento e Infraestruturas e de António Laranjo, presidente das Infraestruturas de Portugal para juntos assinarem o protocolo de gestão para as obras na EN 14.

Pedro Marques já havia dado a garantia de que o dossier relativo à EN 14 estava “desbloqueado” por parte do governo. “O estado vai trabalhar com a câmara municipal para encontrar solução para as acessibilidades a estas zonas industriais. Sabemos da importância destas indústrias para a economia nacional”, revelou o ministro. Mas os cerca de 1,5 Km que vão nascer em Famalicão estão longe dos que Pedro Marques pretende para a região. Atravessar Famalicão, passando pelo Rio Ave, até chegar à Maia é um projecto que aos poucos parece ganhar forma. Para já, avançam as obras mais a Norte (Famalicão) e mais a Sul (Maia), pois junto ao Rio Ave “existem questões ambientais” que precisam de ser averiguadas antes de se fazer qualquer construção.

Por parte do governo há também o objectivo de que esta variante seja uma mais-valia para a ligação com o Porto de Leixões e o Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

A empreitada está ao abrigo do Programa de Valorização das Áreas Empresariais que pretende a reformulação das acessibilidades às empresas portuguesas. No Norte, serão alocados mais de 102 milhões de euros, sendo que deste valor cerca de 50 milhões estão guardados para a EN 14. O presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha “aguarda com impaciência” o início das obras e mostra-se satisfeito pelo governo cumprir com a promessa. “Várias etapas depois”, o líder social-democrata de Famalicão enaltece o esforço de todos os municípios envolvidos, revelando que apenas com o contributo deles é que foi possível a “redução de 300 para 50 milhões” do custo total da EN 14.

Estima-se que atravessam a estrada diariamente mais 30 mil veículos. A EN 14 é via de acesso a várias zonas industriais com uma forte vertente exportadora. À empresa Continental chegam mais de 500 veículos pesados todos os dias, num local onde trabalham 1900 pessoas. Facilitar o acesso a trabalhadores e fornecedores é o principal objectivo desta duplicação da EN 14, que pretende, ainda, atenuar os problemas de congestionamento de trânsito.

Por: Paulo Costa

Redação
Redação

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Rádio RUM em Direto Logo RUM
NO AR Rádio RUM em Direto Próximo programa não definido
aaum aaumtv