Escola de Hotelaria e Turismo poderá abrir em 2018

A nova Escola Superior de Hotelaria e Turismo do IPCA poderá estar pronta a receber os primeiros alunos no ano lectivo de 2018/2019.
O projecto inicial foi apresentado esta manhã e prevê um modelo de Ensino “dinâmico e fundamentalmente profissional”. Agostinho Silva, presidente interino do IPCA, disse ainda que esta nova escola pretende ser ainda um “laboratório de investigação aplicada”. “Será inspirada nos melhores modelos internacionais, assente no ‘aprender fazendo’ em contexto real de trabalho”. “Esta Escola pretende, ainda, ser um autêntico laboratório de investigação onde docentes e alunos possam encontrar respostas concretas aos desafios colocados pelas empresas do setor hoteleiro, alimentar e do setor turístico”, acrescentou.
Esta Escola-Hotel deverá contar com mais de 10 quartos vocacionados para o turismo rural, típico da região minhota, e com diversas valências para o trabalho prático e teórico dos alunos. Com um currículo formativo variado, vai contar com Licenciaturas e Mestrados e poderá receber entre 400 e 500 estudantes.
Com salas de aula teóricas e diversos laboratórios práticos, entre os quais um de produção de vinho (e respectiva análise sensorial) e de Microbiologia Alimentar, a Escola Hotel vai funcionar 24 horas por dia. Para tal, o modelo de gestão da unidade hoteleira vai contar com uma equipa profissional e com a ajuda dos próprios estudantes em contexto de formação profissional.
Esta Escola-Hotel, que será a quarta escola do IPCA (já conta com Gestão, Tecnologia e Design), vai apostar na sua Internacionalização, nomeadamente nos países dos PALOP, em particular, no Brasil.
Local para a Escola ainda não está definido
A Escola de Hotelaria e Turismo do IPCA ainda não tem local de implementação definido. Neste momento, a autarquia está a estudar diversas possibilidades, entre as quais a edificação da escola na Quinta da Cantonha ou na antiga Fábrica dos Frigoríficos Jordão, na zona de Couros.
Por enquanto, a opção mais apetecível para a Câmara Municipal de Guimarães é a reabilitação da Quinta do Costeado, praticamente abandonada há 40 anos. Um terreno privado e que pressupõe uma alienação por parte da autarquia. Ainda assim, Domingos Bragança, presidente da câmara municipal de Guimarães, garantiu que “se algum privado quiser investir na quinta, a Câmara afasta-se e procura outra solução para a escola”.
Domingos Bragança lembrou que, antes de uma decisão final, a autarquia precisa de avaliar os custos não só com a aquisição mas também com as obras necessárias para a instalação da Escola. Quanto a prazos para a decisão final quanto à localização da Escola-Hotel, Domingos Bragança disse que tudo poderá estar definido dentro de “um ou dois meses”.
