Cineclube de Joane: 20 anos persistentes e insistentes

O cineclube de Joane celebra hoje 20 anos de história. Já lá vão mais de 1200 sessões de uma actividade persistente e insistente que nunca interrompeu as exibições semanais ao longo de tantos anos.

O mote foi dado a 20 de Setembro de 1998 com a exibição de uma série de curtas-metragens portuguesas. Vítor Ribeiro, programador do cineclube desde a primeira hora, garante que só com dedicação incondicional é possível alimentar o projecto ao longo de tantos anos.

20 anos depois, o objectivo é o mesmo de sempre: “apresentar uma programação diversificada sem nunca esquecer a memória colectiva do cinema através de um olhar sempre alargado”, disse Vítor Ribeiro. Apesar de não existirem fórmulas mágicas, o Cineclube de Joane “cria pontes com o cinema contemporâneo sem nunca esquecer a história da sétima arte” porque, nas palavras de Vítor Ribeiro, “sem memória não se faz programação”.

Hoje, celebra-se a memória do passado e do presente sem nunca esquecer o que se seguirá. A festa faz-se com um filme-concerto, pelas 21h45, na Casa das Artes de Famalicão. O pianista Filipe Raposo irá musicar a película “O Vento”, de Victor Sjöström, “uma das grandes obras-primas do cinema mudo” e que volta a ser recuperada mais logo à noite.

Celebrações à parte, o cineclube de Joane segue a sua jornada, ininterruptamente, ao longo dos próximos meses e também tem já marcada a 3ª edição do Close-Up, o Observatório de Cinema de Famalicão, entre os dias 13 e 20 de Outubro. “Não há Cinema como na sala escura, com espectadores”, escreve Vítor Ribeiro, num dos seus .Longa vida ao Cineclube de Joane.

Pedro Andrade
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