Manta: música sem pressas nem arremessos

Já é conhecida a constelação de artistas confirmados para a edição mais “aveludada” de sempre do Manta. 12 anos depois, este festival continua a ser marcado por um ritmo muito próprio e contemplativo, numa espécie de contra-ciclo em relação aos restantes festivais de música do país.
O Centro Cultural Vila Flor (CCVF) recebe este evento nos dias 7 e 8 de Setembro, sempre às 21h30 e com entrada livre. AO primeiro dia, o Manta conta com as actuações de Joana Gama e dos Mão Morta, que actuam pela primeira vez no CCVF com um reportório único e exclusivo para este festival, como contou à RUM Rui Torrinha, programador do Manta. “Desafiamos a Joana Gama a trazer Erik Satie para cima do palco e propusemos aos Mão Morta um concerto baseado principalmente no seu reportório ambiental”, explicou.
Ao segundo dia, “girl power” não falta
Na tarde do dia 8 de Setembro, os mais novos não são esquecidos e, pela primeira vez, irá acontecer um concerto pensado para os espectadores de palmo e meio. Mais uma vez, Joana Gama é a protagonista deste “concerto comentado” com Erik Satie como pano de fundo.
À noite, continuarão a fazer-se a ouvir as vozes femininas, desta vez com Labaq, que conhece bem o território português, onde gravou o videoclipe do seu tema “Clara”. Um dos novos nomes da cena musical brasileira que tem ganho cada vez mais fãs e que passou este ano pelo SXSW, nos Estados Unidos.
Mas há mais surpresas: a britânica Scout Niblett, de voz doce e com canções sempre intensas e essenciais, voltará a Guimarães a 8 de Setembro com um concerto em exclusivo para o festival. O novo álbum está a caminho e, por isso, Rui Torrinha promete muitas surpresas para a derradeira noite do festival Manta.
