Ecoibéria continua a dar que falar
O processo da Ecoibéria voltou a marcar a agenda da reunião de câmara de Guimarães desta quinta-feira. O vereador do CDS, Monteiro de Castro, abordou o assunto para relembrar a data da fatura que diz respeito ao acompanhamento técnico da obra, entre Abril e Junho de 2015, pelo técnico Filipe Vilas Boas, chefe da Divisão de Desenvolvimento Económico da autarquia, a título particular, uma situação ilegal já que a Ordem dos Arquitectos só permite o exercício de funções públicas em regime de exclusividade.
Esta manhã, Monteiro e Castro lembrou que nesse período todo o processo da Ecoibéria estava a ser gerido pelo próprio presidente da autarquia, Domingos Bragança, e não pelo vereador Ricardo Costa, como acontece actualmente (a transferência de responsabilidades só aconteceu a 15 de Junho de 2015). Perante estes novos dados, o vereador do CDS quer que Domingos Bragança “assuma a responsabilidade política pela situação porque não faz sentido o presidente deixar empurrar a responsabilidade para o vereador Ricardo Costa”.
Há alguns dias, o vereador Ricardo Costa garantiu que não tinha conhecimento da respetiva fatura que atesta a prestação de serviços do técnico Filipe Vilas Boas a título particular. Hoje, Domingos Bragança também confirmou que não tinha conhecimento da data da fatura, que apesar de ser o responsável pelo tratamento do processo nessa altura era o vereador Ricardo Costa que também fazia todo o acompanhamento do licenciamento da nova unidade da Ecoibéria em Penselo mas que, ainda assim, “assume as responsabilidades políticas” por todo este processo.
No final da reunião de câmara, Domingos Bragança lembrou que o processo disciplinar a Filipe Vilas Boas está a decorrer e que deverá estar concluído “nos próximos dias”. “Dentro de dias saberemos o que é que o processo disciplinar diz e a decisão do presidente, com conhecimento à reunião de Câmara”, concluiu.
