Alunos da Frei Caetano Brandão querem melhores condições

Mais de 200 alunos de Escola Básica 2/3 Frei Caetano Brandão manifestaram-se esta quarta-feira de manhã por melhores condições naquele estabelecimento de ensino. Os alunos não colocam em causa a qualidade dos professores e a dinâmica pedagógica e extra curricular, mas criticam as más condições das estruturas.
Inês Fernandes, em representação da Associação de Estudantes, deu conta de vários problemas na Frei Caetano Brandão. “O problema da escola são as más condições. Tivemos um aluno a fazer teste e começou a chover-lhe na cabeça. As salas são frias. Há portas partidas nas casas-de-.banho. As salas de dança só têm um balneário e nem chuveiros há. Já falamos com a diretora da escola e Câmara, mas ninguém faz nada. Esta escola merecia uma renovação, pois tem 34 anos”, apontou Inês Fernandes.
Também Francisca Santos, aluna, refere outros problemas que passam também pelo material escolar. “A internet não funciona bem e os programa informáticos estão velhos. O campo de jogos está tudo estragado, são muitos os problemas desta escola”, referiu a aluna.
O director do agrupamento de escolas de Maximinos, António Pereira, onde se inclui a Frei Caetano Brandão, não esconde os problemas infra-estruturais da escola que se agravaram com o mau tempo da semana passada.
“O mau tempo veio agravar ainda alguns problemas da escola. Tem sido falado em Conselho Geral algumas das más das condições. Os problemas são conhecidos e o tempo veio degradar”, destaca António Pereira, referindo que os casos estão sinalizados e reportados à Câmara de Braga.
No entanto a autarquia, recorda, apenas pode intervir em “pequenas obras” e, na verdade, o que a Frei Caetano Brandão necessita são obras de fundo.
A RUM contactou Lídia Dias, vereadora na Câmara Municipal de Braga com a pasta da Educação, que admitiu conhecer os problemas de uma escola com 35 anos, mas que cabe à tutela as obras de fundo. Mesmo assim recordou que, há cerca de um ano, “a autarquia substituiu o telhado em fribocimento de ligação de blocos daquela escola”. “De qualquer forma continuamos disponíveis para resolver esses problemas que vão surgindo, desde que nos seja reportados. No entanto a escola precisa de uma obra de fundo”, frisou.
Áudio:
As reivindicações dos alunos;
