Atitude do governo é “incompreensível e inaceitável”

“Incompreensível e inaceitável”. É assim que Rui Vieira de Castro, reitor da Universidade do Minho (UMinho), reage à recusa do ministério das finanças em pagar os cerca de 10 milhões de euros reclamados pelas instituições de ensino superior para fazer face a alterações legislativas que tiveram impacto nas suas contas.

O Ministro da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, colocou-se do lado das universidades e dos politécnicos, mas ontem, numa reunião com Mário Centeno, Ministro das Finanças, viu recusado esse pedido e todas as decisões ficaram adiadas. Em declarações à RUM, Rui Vieira de Castro, disse que essa situação é inaceitável porque “configura um rompimento de algo que foi formalmente estabelecido entre o governo e as instituições de Ensino Superior”.

No caso da UMinho, o valor em falta corresponde a 700 mil euros. Rui Vieira de Castro diz que a recusa do Estado no pagamento destas verbas é “profundamente preocupante”. “As instituições de Ensino Superior têm cumprido com aquilo a que se comprometeram. Esperemos que, da parte do Governo, o mesmo aconteça”, acrescentou.

Na próxima terça-feira, o Ministério das Finanças vai receber representantes do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas. Para o mesmo dia está marcado um plenário daquele órgão. Rui Vieira de Castro disse à RUM que só nessa altura será tomada uma posição oficial pelas instituições de Ensino Superior portuguesas.

Áudio:

Rui Vieira de Castro comenta a decisão do Ministério das Finanças

Pedro Andrade
Pedro Andrade

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