Carlos Menezes é o novo administrador da UMinho

O professor Carlos Menezes, professor auxiliar da Escola de Economia e Gestão (EEG), será o novo administrador da Universidade do Minho (UMinho). A informação foi conhecida ao final da manhã, em mais uma reunião do Conselho Geral da academia minhota, depois de aprovado por unanimidade o pedido de demissão apresentado pelo antigo administrador, José Fernandes.

De acordo com o reitor, o pedido de demissão foi feito há cerca de um mês. Esta manhã, Rui Vieira de Castro agradeceu ainda o trabalho desenvolvido por José Fernandes ao longo dos últimos três anos, numa altura em que a UMinho vive “momentos conturbados, nomeadamente à conta das novas regras de contratação pública que nem sempre coabitam facilmente com as vontades justamente expressas da nossa comunidade de investigadores”. “Nessas circunstâncias difíceis, o engenheiro José Fernandes foi capaz de encontrar os pontos de equilíbrio necessários entre as novas regras e condições criadas e as exigências colocadas pelo desenvolvimento normal da actividade científica”, acrescentou.

José Fernandes sai por “razões de natureza pessoal”

Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática (LESI) e mestre em Sistemas de Informação, José Fernandes chegou a este cargo em 2015, ainda durante o mandato do antigo reitor António Cunha, e alegou “razões de natureza pessoal” para o pedido de demissão.

Ainda durante o Conselho Geral da UMinho, José Fernandes aproveitou a ocasião para dizer que sai com o sentido de “missão cumprida” e deixou um aviso à comunidade académica: é preciso continuar a trabalhar para garantir a sustentabilidade financeira da academia minhota. “A Universidade deve fazer um esforço para aumentar os saldos bancários. Quanto mais confortável estiver em termos de tesouraria, menos susceptível estará perante as questões do financiamento para os assuntos da investigação científica”, disse.

Carlos Meneses, da EEG, assume esta função já a partir do próximo mês de Agosto e, nas palavras de Rui Vieira de Castro, é o “homem certo” para o cargo. “Tem vindo a fazer a sua carreira académica na área da gestão e contabilidade. Além disso, tem prática de gestão pública e, no meu ponto de vista, tem o perfil adequado para responder às exigências difíceis que nos são colocadas em termos de gestão administrativa, financeira e patrimonial”, concluiu.