CMB está a trabalhar na expansão do Planetário de Braga

Dois anos após a inauguração e 30 mil visitantes depois, o Centro Ciência Viva de Braga quer continuar a crescer e, por isso, reclama um novo espaço capaz de acolher cada vez mais curiosos e novas actividades.
Ontem, à margem da apresentação da 3ª edição do Guia dos Circuitos Ciência Viva, que agora também está presente em Braga, o director do espaço bracarense, João Vieira, disse que “a grande escala do projecto e a dificuldade de resposta do Centro Ciência Viva face à procura actual” é o “grande problema”. “Precisamos de crescer, de uma nova área expositiva e de condições que permitam receber grandes grupos que nos visitam todos os dias”, disse.
Ao lado do presidente do município, Ricardo Rio, o director deste espaço disse estar certo de que “não faltará o empenho e apoio do município para criar as condições necessárias ao crescimento deste projecto que se tornou num exemplo de sucesso e um protótipo para outros projectos da sociedade”.
Na resposta, Ricardo Rio explicou que, neste momento, já foi criada uma equipa para delinear os contornos do projecto, que servirá para expandir o Centro Ciência Viva na cidade dos arcebispos, que conta com representantes da Universidade do Minho (UMinho) e do Instituto Ibérico de nanotecnologia (INL).
“Acreditamos que este novo Centro de Ciência Viva tem de ser um espaço aglutinador daquilo que é a qualidade dos centros de investigação existentes na cidade de Braga, tornando o conhecimento aqui produzido cada vez mais acessível à generalidade da população”, disse.
Questionado quanto aos locais que poderão receber o renovado Centro de Ciência Viva, o presidente da Câmara Municipal de Braga explicou que “estão já a ser equacionadas várias alternativas”, nomeadamente nos terrenos envolventes ao INL. De acordo com Ricardo Rio, há, ainda, alguns espaços devolutos na cidade que poderão ser reabilitados e que, neste momento, “são possibilidades que estão a ser discutidas entre todas as entidades envolvidas no projecto”.
O presidente da CMB disse, ainda, esperar que o novo projecto esteja pronto a avançar em 2019.
