CMB quer alargar ensino de Mandarim a todo o concelho

O município de Braga quer alargar o ensino de Mandarim a todas as escolas do 2º e 3º ciclos do concelho de Braga.
Neste momento, os alunos do 5º e 6º anos dos Agrupamentos de Escolas Francisco Sanches, André Soares, Alberto Sampaio, Maximinos e D. Maria já têm acesso a este projecto que começou a ser desenvolvido há três anos em parceria com o Instituto Confúcio da Universidade do Minho (UMinho).
Sem adiantar datas, Lídia Dias, vereadora com o pelouro da educação na Câmara Municipal de Braga, lembrou à RUM que o alargamento deste projecto é “ambicioso, mas muito desejado por este executivo”. Ainda assim, este é um trabalho complexo que “implica uma articulação com o Instituto Confúcio, pois exige a disponibilidade de um maior número de professores para o desenvolvimento deste projecto nas escolas”.
No passado mês de Julho, uma delegação bracarense rumou à China para uma visita com representantes da Universidade de Nankai e outros parceiros da UMinho. Uma visita que serviu para firmar novas parcerias e fortalecer tantas outras entre as escolas bracarenses e as instituições de ensino chinesas. “Este tipo de projectos é muito importante e serve sempre para fomentar novas parcerias entre as várias comunidades educativas”, disse Lídia Dias.
Três anos depois do arranque deste projecto, a vereadora da Educação no executivo municipal bracarense faz um “balanço positivo” deste projecto, até porque “as competências adquiridas (pelos alunos) são muito importantes para que estas crianças possam compreender o mundo que as rodeia de acordo novas perspectivas”. “Estas competências adquiridas são muito importantes para estes alunos, mas também para a comunidade escolar e para as próprias famílias que acabam por estar muito envolvidas neste projecto”, explicou.
Áudio:
Lídia Dias, vereadora da Educação na CMB, fala deste projecto
