“Concurso de vinculação extraordinária de docentes é justo”

O Ministro da Educação considera que o concurso extraordinário é “justo”, contornando desta forma a polémica sobre a vinculação extraordinária que coloca professores do público e privado em pé de igualdade. Esta tarde, Tiago Brandão Rodrigues esteve em Ponte de Lima para assinalar o Dia Mundial do Livro e também para conhecer a iniciativa “Miúdos a Votos”. À margem do evento referiu que o concurso é uma forma de combater a precariedade.
A polémica havia sido levantada pela Fenprof. O sindicato criticou o facto de as vagas destinadas a regularizar o vínculo de docentes colocarem professores do público e privado em pé de igualdade.
O Ministro da Educação sublinha que este ano “mais 3500 docentes ingressam nos quadros através de um novo processo de vinculação extraordinária e das novas regras da norma-travão”. Esta conduta define que os professores com três contratos anuais sucessivos de qualquer grupo de recrutamento vão vincular aos quadros.
“É uma conquista de todo o processo de desprecarização que este Governo tem encetado. Com estas vinculações extraordinárias vamos ter mais docentes nas escolas com estabilidade, fazendo com que os agrupamentos aumentem a robustez dos projectos pedagógicos”, frisa o governante.
“Lançaram as bases para um concurso que é justo, com as regras que foram negociadas com os sindicatos e vem atender à lei do orçamento do Estado. Efectivamente estes concursos são justos e vão trazer 3500 docentes que eram contratados e que agora vão ser vinculados”, sublinha Tiago Brandão Rodrigues.
Áudio:
Ministro da Educação sobre o combate à precaridade.
