Cursos técnicos geram recorde no IPCA

O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) registou um número recorde de inscritos nos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP). A instituição de ensino com sede em Barcelos, mas polos em Braga e Guimarães, nas 500 vagas que colocou disponíveis, obteve 682 candidaturas.
Para a instituição, pela voz de Rosário Fernandes, directora da Unidade Técnica desta área, estes números “justificam-se com a forte empregabilidade registada pelos alunos depois de frequentarem os cursos”. “A possibilidade de continuar a estudar” é outra das vantagens enunciada por Rosário Fernandes que sublinha que o IPCA não tem, para já, intenção de alargar as áreas de ensino. “Tem sido opção não avançarmos com novas propostas de cursos. Queremos consolidar a oferta formativa existente e estes cursos corrrespondem às necessidades do sector empresarial da região onde o IPCA tem a sua actividade”.
Para o próximo ano lectivo, o IPCA irá dispor de um total de 20 CTeSP nas áreas do Design, Gestão, Hotelaria e Turismo e da Tecnologia.
Rosário Fernandes considera que o IPCA “cumpre a sua missão de uma forma mais plena” com estas ofertas e destaca a chegada a Guimarães como um “momento especial” neste plano, lembrando que, no local, dentro de dois anos, estará em funcionamento a Escola Superior de Hotelaria e Turismo, em parceria com o município de Guimarães.
Recordo que os CTeSP são cursos superiores, com a duração de dois anos, que têm como objetivo formar técnicos superiores numa área de atividade profissional, permitindo aos seus diplomados o ingresso numa licenciatura.
Entre os vários cursos disponíveis, os que registaram maior número de candidatos foram os de Mecânica Automóvel, a funcionar no polo do IPCA em Guimarães, e o de Eletrónica, Automação e Comando, no polo de Braga.
O IPCA foi uma das primeiras instituições do país a oferecer este tipo de cursos, no ano letivo 2014/2015, tendo diplomado os primeiros 81 técnicos superiores em 2016. Destes, mais de metade prosseguiu para cursos de licenciatura, optando assim por dar continuidade aos seus estudos superiores. Dos restantes, a grande maioria ficou a trabalhar nos locais de estágio.
