Famalicão entre municípios que mais investiu em 10 anos

Nos últimos dez anos, o município de Famalicão diminui o valor da dívida em 9 milhões de euros e fez investimentos superiores a 146 milhões.
Estes números fazem parte do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses relativa a 2016 publicado esta semana pela Ordem dos Contabilistas Certificados, com o apoio do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do IPCA, Tribunal de Contas e Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho.
Paulo Cunha, presidente Câmara Municipal de Famalicão, disse que “esta redução substancial” da dívida permite que “novos projectos empresariais possam vir a ser executados sem colocar em causa todos os outros que já estão no terreno”. “O futuro das famalicenses está bem assegurado”, disse.
Também a receita cobrada à conta da Derrama e do IMT aumentou em Famalicão. Paulo Cunha explicou que esses números são o reflexo do fortalecimento do tecido económico famalicense. “Temos mais emprego e uma massa salarial mais alta. Só assim é que é possível este aumento da receita e, por isso, são dados muito animadores para Famalicão”, afirmou.
Já os valores da receita do IMI diminuíram em Famalicão. Paulo Cunha disse à RUM que os dados “mostram sensibilidade do município nas questões sociais”. “Os impostos que incidem sobre o património têm descido a sua receita porque temos criado condições para que as famílias tenham mais benefícios fiscais”, acrescentou.
De acordo com os mesmos dados, Famalicão terminou 2016 com uma independência financeira de 63,1%, a melhor posição da autarquia nos últimos 12 anos. Paulo Cunha diz que este é mais um sinal da “força económica do concelho”. “Não estamos tão expostos aos apoios que possam, ou não, chegar ao município. Quando vamos ao mercado conseguimos condições muito atractivas”, concluiu.
