“Mar de gente” desmistifica programação de nicho
Foi com balanço “mais do que positivo” que se fechou mais um Open Day no gnration.
O espaço cultural bracarense viveu este Domingo um longo dia de portas abertas com actividades pedagógicas e, claro está, com muita música e instalações artísticas à mistura.
Pelo gnration passaram, entre outros, PAUS, Octa Push, Conjunto Corona, Leviatã e a noite acabou bem tarde, facto que impede um levantamento do número de visitantes que passaram pelo local. Ainda assim, Luís Fernandes, programador do espaço cultural, conseguiu, aos microfones da RUM, destacar a afluência de público que traduz “a posição cultural que o gnration solidifica não só em Braga, mas na região Norte do país”.
“O que vimos foi um aglomerado enorme de gente que lá acorreu, não só para ver os concertos, mas para viver o espaço, ver as instalações de alto nível que temos para oferecer e a oferta educativa que temos para os mais novos”, disse Luís Fernandes que explicou que este evento “desmistifica a ideia que se criou da programação de nicho ou muito complexa neste espaço”.
Esta é a segunda edição do Open Day que, neste ano, se abriu a mais espaços e criou uma zona exterior onde foi instalado um palco. Apesar da noite fria que se fez sentir, Luís Fernandes reconheceu ter visto um “mar de gente” que passou ontem pelo gnration. “Esteve, pelo menos, a mesma gente que o ano passado, mas pareceu-me que este ano esteve mais, ou seja, houve um crescimento em relação a 2016”, reconheceu o programador d que sublinhou que este tipo de eventos pontuais “tem um efeito agregador e social”, algo que faz com que os visitantes passem a palavra e voltem no ano seguinte.
