Museu de Alberto Sampaio celebra 90 anos de existência

Foi a 17 de Março de 1928 que o Museu de Alberto Sampaio foi criado para albergar o espólio artístico da extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras igrejas e conventos de Guimarães. 90 anos depois, a data é celebrada com um programa pensado para miúdos aos graúdos, “dos 7 aos 90”, como diz, em tom de brincadeira, a directora deste espaço museológico, Isabel Fernandes.

No dia do aniversário, que se comemora no próximo sábado, a entrada no Museu será totalmente gratuita e conta com o lançamento de dois livros e com uma maratona de espectáculos de sombras que contam as lendas mais antigas de Guimarães.

Museu de portas abertas

O dia começa bem cedo, pelas 10h30, com a primeira das quatro sessões de teatro de sombras que vão acontecer ao longo de todo o dia. Isabel Fernandes disse que estes espectáculos “foram pensados para os públicos mais jovens”, inclusive para as crianças da pré-primária, e que os mais novos que passem por estas sessões vão receber um livro de pintura sobre a história de Guimarães.

Às 16h30, é lançado o livro “Mumadona: cartulário do Mosteiro de Guimarães”. Isabel Fernandes contou à RUM “que (o livro) é uma obra fundamental para os investigadores que estudam a origem da cidade” e um dos documentos “mais importantes para todos os que debruçam o seu trabalho sobre os tempos da pré-nacionalidade”.

De seguida, às 17h45, o Museu de Alberto Sampaio lança mais um livro, desta vez pensado para os mais novos, intitulado “Mumadona Dias: a fundadora de Guimarães”.

O dia só termina depois de serem cantados os Parabéns ao Museu de Alberto Sampaio. Ao longo da semana seguinte, de 20 a 23 de Março, as escolas poderão, também, escolher e agendar as sessões de teatro de sombras.


Celebração feita ao longo de todo o ano

Este “pequeno grande Museu”, nas palavras de Manuela Alcântara, uma das antigas directoras do espaço, vai continuar a celebrar os 90 anos ao longo dos próximos meses. Quem passar pela página oficial do Facebook vai conseguir acompanhar a história de algumas das peças mais emblemáticas do Museu através da rubrica “90 anos, 90 Peças”.

Para os próximos 90 anos, Isabel Fernandes espera que o Museu de Alberto Sampaio continue a “consolidar públicos sem deixar de estimular a relação próxima com os vimaranenses”. “Ainda assim, queremos continuar a estreitar laços com os mais jovens porque os Museus têm essa função de formar públicos”, acrescentou.

Áudio:

Isabel Fernandes, directora do Museu de Alberto Sampaio, fala sobre os seus desejos para este espaço museológico vimaranense.

Pedro Andrade
Pedro Andrade

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