“Ouvir a memória” é a proposta do MODS Collective

“Podemos ouvir a memória de uma cidade?” é a pergunta de partida do MODS Collective, um colectivo composto por oito músicos da região, para os dois espectáculos que apresenta no sábado, dia 2 de Setembro, na Noite Branca bracarense. As imagens em movimento são uma das inspirações deste trabalho que vai ser apresentado em duas sessões, a primeira às 17h00 e a segunda às 22h30, na Casa Esperança. Neste sentido, “e com o apoio do arquivo da RTP”, o colectivo apoia-se em imagens de Braga do ano de 1960.

“O arquivo da RTP foi a origem do material a partir do qual se criou “Braga: Luz e Sombra”, o filme que permitirá um reencontro com a memória de Braga, através de imagens da paisagem urbana, industrial e patrimonial da cidade. As imagens foram reinterpretadas numa nova obra de vídeo que servirá de artitura visual à música criada especificamente em cada momento da performance marcada para a Noite Branca 2017″, refere Samuel Silva, responsável de comunicação do grupo.

À RUM, Samuel Silva refere que o colectivo “quer que a cidade se reencontre com parte da sua memória visual”. O resultado da recolha de imagens e da nova criação “propõe uma espécie de visita guiada por Braga, começa de dia e termina de noite, quase como uma romaria no Minho, também um pouco no espírito da Noite Branca, onde vai ser possível rever algumas personagens históricas de Braga”.

As imagens têm como objectivo “inspirar os músicos a criar, ao mesmo tempo que as imagens dão inspiração existe também a influência do colectivo, onde cada músico propõe uma ideia, fazendo com que a experiência seja orgânica”, acrescenta ainda Samuel Silva.

“MODS Collective: Ouvir a memória” foi um dos vencedores o Concurso Artístico Noite Branca de Braga 2017, promovido pela Fundação Bracara Augusta.

A entrada no evento é gratuita.