Peregrinos a S. Bento da Porta Aberta com apoio pelo caminho

Os milhares de peregrinos em direcção a S. Bento da Porta Aberta vão ter, pela primeira vez neste ano, postos de atendimento ao longo do percurso. Os caminhantes, sejam eles devotos ou não, chegam de vários pontos do país e são de várias faixas etárias.

Para além do reforço da segurança garantido pela GNR, existirão locais onde se podem obter cuidados de saúde e apoio físico e psicológico. O mesário da Irmandade de S. Bento da Porta Aberta, Carlos Aguiar, falou com a RUM e garantiu que este é um passo importante dado no apoio a quem faz a peregrinação ao local.

“Estes postos procuram atender aos peregrinos, quer do ponto de vista físico – nas suas dores e bolhas resultantes da caminhada -, quer do ponto do apoio psicológico e de ânimo”, explicou o mesário que salientou que “muitos peregrinos vão de noite e em horas de calor e era importante que sentissem que a Irmandade estava com eles”.

Os postos de atendimento criados no Verão deste ano estão localizados em Vieira do Minho, nas Cerdeirinhas e o outro em Amares, em Santa Maria de Bouro. “Correspondem às duas grandes vias de deslocação de peregrinos e situam-se em pontos onde as pessoas já chegam fatigadas e a precisar de apoio”, explicou.

Uma vez mais a Basílica estará aberta 24 horas por dia de forma a permitir que os peregrinos possam entrar no mesmo a qualquer hora do dia.

O mesário da Irmandade deixou ainda alguns conselhos aos peregrinos que vão até ao S. Bento da Porta Aberta:

“Usar o colete reflector, seguir pela esquerda, ter cuidado com o trânsito, não andar lado a lado, mas sim em fila indiana”, são algumas das recomendações deixadas pela Irmandade para aqueles que a pé ou de bicicleta vão iniciar a sua peregrinação ao S. Bento da Porta Aberta.

Carlos Aguiar frisou que “um dia gostaria de ter uma ideia aproximada do número de peregrinos que demandam o S. Bento da Porta Aberta”, mas afirmou que, todos os anos, “são aos milhares os que chegam de locais desde o litoral até ao interior do país”. “O número não tem diminuído e são de todas as idades e todos os grupos sociais e culturais e as motivações são diferentes, sejam elas religiosas ou desportivas e culturais”, referiu.

Daniel Silva
Daniel Silva

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