Planetário de Braga passa a integrar circuitos Ciência Viva

O Planetário de Braga integra, a partir de hoje, o guia nacional de circuitos Ciência Viva. O protocolo de colaboração foi formalizado ao início da tarde de hoje e está já incluído na terceira edição deste guia, lançado no início do ano passado.
De acordo com os últimos dados, entre Fevereiro de 2017 e Junho de 2018, foram vendidos 1740 cartões, que correspondem a 4950 utilizadores. “É um projecto vivo, dinâmico e que está a crescer cada vez mais”, disse Rosalia Vargas.
A presidente da Ciência Viva lembrou, ainda, que “o espírito criativo e curioso dos viajantes” é a força motriz deste guia. “Este projecto requer três luxos que não são assim tão difíceis de alcançar: o luxo do tempo, da partilha e do conhecimento. Esta é a verdadeira riqueza destes circuitos”, explicou.
Este projecto é recomendado pela National Geographic e conta com mais de 100 parceiros de ciência e cultura, e tantos outros das áreas da restauração e alojamento. João Vieira, director do Planetário – Centro Ciência Viva de Braga, disse hoje que é um orgulho fazer parte deste “mapa do turismo científico nacional”.
“Passamos, agora, a ser um bom motivo para que os visitantes dos centros Ciência Viva possam conhecer melhor a nossa cidade e conhecer alguns dos marcos mais importantes da história de Portugal, naquela que é uma das mais antigas cidades da Península Ibérica”, disse.
Guia Ciência Viva “espalhado” por todo o país
Estes circuitos, que permitem explorar os 20 Centros de Ciência Viva do país, contam com 54 percursos e com mais de 200 etapas. Em Braga, o circuito preparado inclui três percursos distintos pelo Bom Jesus, Sé Catedral e Planetário.
Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, também esteve presente na cerimónia e disse que é um “orgulho” colocar Braga neste projecto que explora diversas áreas científicas. “É um privilégio estar em contacto com cada uma das áreas científicas e, dessa forma, ir antecipando o futuro”, afirmou.
Fernanda Rollo, secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, também participou na cerimónia de formalização dos protocolos de cooperação e disse que “é importante integrar o conhecimento científico no quotidiano de todas as pessoas”. “Esta partilha do conhecimento só serve se prolongar esta nossa cultura humanística de integração o saber nos nossos quotidianos em harmonia com a natureza e a sustentabilidade. Acredito que a Ciência Viva tem conseguida sintetizar esta forma de disseminação do conhecimento e, por isso, estão de parabéns”, garantiu.
Todos os circuitos e preços podem ser conhecidos no site oficial.
