Prejuízos totais dos incêndios conhecidos em 2 semanas

O governo continua a efectuar as reuniões de recenseamento dos prejuízos nos concelhos mais afectados pelos incêndios. Ao terceiro dia, foi a vez de reunir com os representantes de Braga, Guimarães e Vieira do Minho.
Esta manhã, em Braga, Pedro Marques, o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, disse que o levantamento final destes dados acontecerá “dentro de duas ou três semanas” e que, nessa altura, serão activados os programas de apoio às regiões, como é o caso do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) para a reposição agrícola e florestal. “Quanto aos instrumentos relativos à resiliência das zonas florestais, aos pontos de água, à questão dos caminhos florestais e à própria reflorestação, os instrumentos de apoio da parte do Estado são aqueles que estão contidos no Plano de Desenvolvimento Rural. E esses são instrumentos adequados e suficientes”, disse.
Área ardida podia ter sido menor
Ao todo, arderam em Braga, Guimarães e Vieira do Minho (incluindo a zona protegida da Serra da Cabreira) 3200 hectares de floresta. No final da reunião, Firmino Marques, vereador bracarense com o pelouro da Protecção Civil, disse que o país tem de estar preparado para “estas situações atípicas” e que a falta de meios aéreos no distrito dificultou o combate às chamas. “Se [os meios aéreos] tivessem sido mantidos na região para além do mês de Setembro, a área ardida seria menor”, afirmou.
Com a vinda das primeiras chuvas, “a preocupação é evitar os alagamentos de terras”. Todas as medidas cautelares para a drenagem de água já estavam a acontecer e, depois do fim-de-semana passado, serão reforçadas, com especial cautela nos locais onde aconteceram os incêndios”, reforçou Firmino Marques.
