Prémio Camões: Germano Almeida é vencedor “justíssimo”

O Prémio Camões é hoje entregue ao escritor cabo-verdiano Germano Almeida. A cerimónia acontece na Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, com a presença dos ministros da Cultura do Brasil, de Portugal e de Cabo Verde.

O escritor foi escolhido, por unanimidade, no passado mês de Maio, na reunião do júri do Prémio Camões, em Lisboa, tendo sido destacada “a riqueza de uma obra” na qual “se equilibram a memória, o testemunho e a imaginação”. António Ferreira, mentor do programa “Livros com RUM”, diz que a entrega deste prémio a Germano Almeida é “justíssima”. “É um dos nomes maiores em actividade que merece este reconhecimento. Um homem íntegro e um grande escritor”, explicou.

Nascido em 1945, na ilha da Boavista, Germano Almeida é formado em Direito, foi procurador da República de Cabo Verde e é o segundo autor deste país distinguido com o Prémio Camões, depois do poeta Arménio Vieira, em 2009. “O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo”, “A Morte do Ouvidor” e “O Fiel Defunto” são apenas algumas das obras publicadas por Germano Almeida e destacadas por António Ferreira. “São apenas três obras que devem ser conhecidas de todos”, disse.

O Prémio Camões foi instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988, com o objetivo de distinguir um autor “cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento do património literário e cultural da língua comum”. Foi atribuído pela primeira vez em 1989, ao escritor português Miguel Torga.

Áudio:

António Ferreira, do programa “Livros com RUM”, fala sobre Germano Almeida

Pedro Andrade
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