Semibreve anuncia primeiros nomes para edição de 2018

Acabam de ser conhecidos os primeiros nomes para a edição deste ano do festival Semibreve. William Basinski, que passa pela primeira vez no festival, Jlin, uma “grande artista dos nossos dias e que criou um espaço próprio no domínio da electrónica”, Caterina Barbieri, que também faz a sua estreia no Semibreve, e SØS Gunver Ryberg, “uma das surpresas do festival”, nas palavras do programador Luís Fernandes, são apenas alguns dos artistas que compõem esta primeira fornada de confirmações.

A filosofia do Semibreve é a de sempre: não repetir performances a cada festival. Assim sendo, Luís Fernandes, o programador do evento, disse que este conjunto de artistas representa “algumas das figuras incontornáveis da música electrónica actual”.

Pela primeira vez, a organização do Semibreve colocou à venda uma remessa de bilhetes antes do anúncio oficial dos primeiros artistas confirmados para o festival. Uma estratégia feliz, já que os 200 passes gerais que foram disponibilizados já esgotaram.

Nova edição, novas encomendas artísticas

Este ano, o Semibreve, em conjunto com o Teatro Maria Matos, convidou Vitor Rua para juntar-se a António Duarte e, dessa forma, reactivar os Telectu, um dos mais importantes grupos portugueses de música improvisada e experimental dos anos 80 no panorama português. No espectáculo de abertura de Semibreve, esta dupla vai interpretar o álbum Belzebu, de 1983, “recorrendo aos instrumentos, partituras e elementos visuais originais”, como explicou Luís Fernandes.

Mas há mais pedidos feitos à medida: para a edição de 2018, o Semibreve encomendou uma colaboração audiovisual inédita “baseada integralmente em síntese de som e imagem” aos norte-americanos Keith Fullerton Whitman e Pierce Warnecke.

Mais uma vez, o Semibreve acontecerá em três locais distintos da cidade de Braga: no gnration, no Theatro Circo e na Casa Rolão. Os passes gerais já estão à venda.