Semibreve: começam a aquecer os motores da sétima edição

Outubro ainda vem longe, mas o gnration já começa a aguçar o apetite dos fãs das pistas de dança. Os primeiros nomes são hoje conhecidos e podemos contar com algumas estreias em território nacional.
Deathprod, sediado em Oslo, na Noruega, é um dos primeiros nomes confirmados para esta sétima edição. “Um artista que está a regressar aos palcos e um dos mais importantes no contexto da Música Electrónica dos últimos 20 anos, que raramente toca vivo e que vem pela primeira vez a Portugal”, explicou à RUM Luís Fernandes, programador do Semibreve.
Mas há mais. Valgeir Sigurðsson chega da Islândia, é o curador da Bedroom Community, editora que fundou em 2006, e já colaborou com dezenas de artistas, como é o caso de Damon Albarn, CocoRosie, Sigur Rós, Jóhann Jóhannsson, Brian Eno, Tim Hecker ou Anohni.
A compositora Kyoka, que cresceu no Japão e trabalha entre Berlim e Tóquio, traz “ritmos experimentais mais dançáveis” e, nas palavras de Luís Fernandes, “é um dos nomes da componente mais nocturna da música de dança”.
A fechar este primeiro conjunto de nomes do Semibreve, encontramos Fis, que chega da Nova Zelândia e vem a Portugal pela primeira vez. “Tem um espectáculo ao vivo muito intenso e muito forte, que é a cara do Semibreve”, afirmou Luís Fernandes.
De cara sempre fresca, o Semibreve continua a afirmar-se no panorama internacional e tem recebido cada vez mais público estrangeiro, que chega maioritariamente de Espanha, Alemanha e Inglaterra. Ainda existe margem para crescer, sem grandes sobressaltos, até porque a organização não quer tornar o Semibreve num festival maior. “Queremos torná-lo cada vez mais interessante, através da interacção com a comunidade e pela apresentação de trabalhos em espaço público, o que pode acontecer em edições futuras”, disse Luís Fernandes.
Os passes gerais já se encontram à venda com um número limitado de passes pelo custo de 25 euros.
