Via de Frossos abre a 2 de Março. Infias ainda sem solução

O presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, anunciou na última Assembleia Municipal de Braga, realizada no Mercado Cultural do Carandá, a abertura, a 2 de Março, do troço que vai ligar o nó da Variante (EN101) de Prado [zona do Nova Arcada] à zona da estação de tratamento da AGERE em Frossos (EN201). 


A Assembleia Municipal aprovou ainda o interesse público de parte da via que é preciso concluir. “Ficamos apenas com 250 metros que estão pendentes de licenciamento para esse troço ficar todo completo até à ETAR de Frossos. De resto a via abre ao público no dia 2 de Março”, referiu o autarca lembrando também que a envolvente do rio Torto e da ribeira de Panoias será intervencionada, aproveitando a conclusão do troço. O futuro passa por ligar esta zona à “Amarela” em Ferreira, de forma a que quem entra na cidade via norte não precise de passar no centro da cidade.


“Este troço para já é uma mais valia para os parques industriais daquela zona e para as populações daquelas freguesias por onde passa. Vamos tentar obter financiamento para fazer esta via de Frossos ao nó da A11 em Ferreiros”, acrescentou.

No entanto a atenções dos deputados da oposição viram-se para o “cancro de Infias”. O deputado do PCP, Casais Batista, apontou uma solução de “camadas” para conseguir transformar o nó de Infias num local “mais aliviado”.

“Tecnicamente, sem ocupar terrenos externos ao público, conseguimos fazer ali um conjunto de viadutos para beneficiar aquele nó que nasceu torto, pois aquilo nunca chegou a ser um nó completo em formato de trevo. O que faz falta é discutir com a tutela financiamento dotada em orçamento de estado de 2019”, frisou o deputado.

Ricardo Rio, por sua vez, acabou por desafiar as “esquerdas unidas” para pressionar o Governo a olhar para os investimentos nas infra-estruturas.

“O Governo de uma vez por todas que volte a injectar recursos no investimento público. Para questões como esta, ilegível de financiamento comunitário, apelamos a que o Governo se comprometa com os territórios e que ajude no desenvolvimento integrado do país”, disse Ricardo Rio, que revelou ainda o risco da câmara ter de pagar 7ME devido ao nó de Infias. “Vamos tentar evitar isto, mas há ali várias parcelas que envolviam permutas entre particulares, câmara e a própria ex-Junta Autónoma das Estradas, que acabaram por nunca acontecer. Nos tempos mais recentes, por falta de concretização das permutas, não se conseguiu levar avante alguns projetos particulares previstos para aquela zona. Os proprietários estão agora a queixar-se e a querer avançar para tribunal de forma a serem indemnizados. Isso pode chegar aos 7ME”, afirmou o autarca.

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