Westway Lab regressa com nova força

Está aí a chegar a quarta edição do Westway Lab. Com novo fôlego, o festival de criação artística vimaranense promete quatro dias intensos e com uma programação dividida por diversos pontos da cidade-berço.

Como sempre, o Westway Lab desafia diversos artistas nacionais e internacionais a produzirem novo material no Centro de Criação de Candoso que é depois apresentado à cidade. Este ano foram criados quatro grupos de trabalho e os concertos estão divididos, pela primeira vez, em dois dias distintos. “São uma oportunidade inesperada para encontros entre artistas portugueses e internacionais”, diz Rui Torrinha, programador artístico do festival.

O Café Concerto do Centro Cultural Vila Flor (CCVF) recebe os Showcases nos dias 5 e 6 de Abril, sempre às 21h30. Na noite de 05 de abril, o palco está reservado para as atuações de Jaran com Yafeni e Buslav com Urso Bardo. No dia seguinte, acontecem os showcases dos The Courettes com Nick Suave, seguidos de Pedro Coquenão (Batida) com Guillermo (Primitive Reason) e com Juju (Terrakota).

Como sempre, o Westway Lab organiza uma série de Conferências pensadas na partilha de conhecimentos entre os artistas e os profissionais da área. Este ano, pela primeira vez, é feita uma parceria com o festival norte-americano South By Southwest e é incluída uma secção dedicada à sétima arte. “Vamos contar os filmes da seleção oficial do festival South By Southwest”, explica Rui Torrinha. “É uma relação que estamos a estabelecer com este festival americano onde haverá a presença de alguns responsáveis deste evento. No programa, contamos com uma primeira sessão de curtas-metragens e com a projecção de vídeos musicais”, acrescenta.

A 7 de Abril, penúltimo dia do festival, acontece um dos pontos altos deste Westway Lab. Ficamos a conhecer a nova criação artística dos Quest, o projecto de Joana Gama e Luís Fernandes, que aceitaram o desafio deste festival para colaborarem com a Orquestra Sinfónica de Guimarães. “Este é um dos objectivos do Westway Lab, que é desafiar a comunidade artística da região para a produção de projectos ousados”, diz Rui Torrinha. Uma apresentação que acontece, ainda, no dia seguinte, em Lisboa, no Teatro Maria Matos.

Mas há mais novidades. O Westway Lab continua a crescer e a estender-se à cidade. Desta vez com os City Showcases que acontecem no CAAA (Centro para os Assuntos da Arte e Arquitectura), no Convívio Associação Cultural, no Bar da Ramada e no All Guimarães no último dia do festival. Vão ser quatro palcos que vão receber, ao todo, oito concertos. “Em cada palco actuam duas bandas e haverá uma espécie de ‘festival de roteiro’ em que, de meia em meia hora, começa um concerto em pacos distintos. São concertos gratuitos e que convidam todas as pessoas a virem a Guimarães durante o dia e a ficarem para a sessão da noite”, afirma.

Em Guimarães, já se começa a pensar nas próximas edições. “Este festival assenta na criação e exploração da música independente sempre cruzada com outras áreas, como é o caso do cinema nesta edição. O objectivo é sempre que o festival vá crescendo para a cidade e que vá agregando novos parceiros dentro da região”, diz Rui Torrinha.

Pedro Andrade
Pedro Andrade

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